quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Projeto limites



ESCOLA MUNICIPAL JANDIRA PINHEIRO
Ato de Criação – 2593 D. Oficial – 03/03/82
Riacho do Mel – Iraquara-Ba


Projeto Institucional: pais, mestres, alunos e comunidade
Tema: LIMITES


Retângulo de cantos arredondados:
 











"Educai as crianças, para que não
 seja necessário punir os adultos.”

Pitágoras




ESCOLA MINICIPAL JANDIRA PINHEIRO
POV. RIACHO DO MEL-IRAQUARA-BAHIA
PROJETO INSTITUCIONAL PARA: PAIS, MESTRES, ALUNOS E COMUNIDADE.
DURAÇÃO: 2º SEMESTRE DE 2010
TEMA: LIMITES
SUBTEMAS:
Ø  PARA QUE ENSINAR VALORES?
Ø  CONVIVÊNCIA ÉTICA E RESPEITO MÚTUO
Ø  HORA DE ESTUDAR
Ø  O VALOR DA PERMISSÃO
Ø  AVALIANDO O QUE FOI APRENDIDO
















APRESENTAÇÃO
       Atualmente, um dos grandes desafios para nós educadores é enfrentar a indisciplina dos alunos na escola. Diariamente nos deparamos com situações na qual nos desafiam a buscar meios para identificar os fatores que têm causado a carência de limites e valores morais por parte dos alunos, resultando na indisciplina em sala de aula.
       Neste propósito, a E. M. Jandira Pinheiro espera com as ações do “Projeto Limites” que será trabalhado não só com os alunos, mas também com toda equipe escolar e pais e comunidade local, diminuir o índice de indisciplina ocorridos dentro e fora da escola, de modo a contribuir com a formação de cidadãos responsáveis pelos seus atos, reconhecendo seus direitos e deveres e também dos que os cercam.















JUSTIFICATIVA
      A indisciplina é um sintoma que vem permeando a escola desde tempos mais remotos, sendo que, na atualidade ela vem se tornando uma das causas do fracasso escolar, pois os professores, na ânsia de cumprirem o seu papel de educadores comprometidos, se defrontam com problemas em ensinar aos alunos: que fazem barulho, que falam alto sem parar, que gritam, que são inquietos, que não se interessam em aprender os conteúdos escolares, que são descomprometidos com o horário das aulas e com a realização das atividades solicitadas, que vivem “desligados”, enfim, que rejeitam o que a escola e o professor têm a oferecer.
Entretanto, é necessário fazer com que a disciplina seja vista como uma qualidade humana, imprescindível à convivência e fundamental para boas relações interpessoais.         A disciplina não pode jamais chegar ao aluno como uma ordem, um castigo, um imperativo que partindo do mais forte, dirige-se ao oprimido em nome do seu conforto pessoal, mas como “produto” de debate, reflexão, estudo de caso e análise onde descobre a hierarquia de povos disciplinados sobre clãs sem mando ou sobre sociedades oprimidas.
       Em vista disso, a Escola M. Jandira Pinheiro, vem enfrentando grandes dificuldades relacionadas à indisciplina em sala de aula. Por isso, faz-se necessário a elaboração desse projeto intitulado “Projeto Limites,” que tem como objetivo mobilizar toda instituição juntamente com as famílias em busca de fatores que possam contribuir para reversão da realidade acima citada.
      Contudo, o comportamento indisciplinado é algo a ser alterado, mas, isso só vai acontecer se as responsabilidades forem divididas entre todos, pois, não é possível se referir a alunos bagunceiros como se eles fossem apenas do professor regente. Os alunos são de todos e deve haver parceria para transformar essa realidade. Para isso, a escola promoverá palestras formativas com as famílias da comunidade, docentes e demais funcionários da escola, lançando também propostas na qual leve os alunos a pensar sobre seus comportamentos do dia a dia com atividades que reforçam cada vez mais o valor do respeito mútuo entre todos.
                   



OBJETIVOS GERAIS
Ø  Mobilizar toda instituição juntamente com as famílias, na perspectiva de transmitir às crianças, meios para que possam refletir sobre sua conduta disciplinar dentro e fora da escola.
Ø  Conhecer os limites colocados pela escola, participando da construção coletiva de regras que favoreçam a vida do grupo, inserindo-se em atividades que promovam atitudes éticas e de cidadania.    
OBJETIVOS ESPECÍFICOS  
Ø  Suscitar reflexões acerca dos temas apresentados pelo projeto.
Ø  Compreender que a educação é iniciada em casa, complementada na escola e por isso a necessidade de andarem de mãos dadas.
Ø  Diferenciar direitos de deveres num âmbito de conduta pessoal e social.
Ø  Refletir sobre o papel do outro em um mesmo espaço de convivência.
Ø  Analisar a situação atual do desempenho das tarefas em ambas as partes, traçando juntos metas e ações na tentativa de sanar as dificuldades apresentadas.
Ø  Valorizar o trabalho em grupo.
Ø  Desenvolver atitudes de respeito e ética dentro do espaço escolar e fora dele.
Ø  Aprender a lidar com os diversos comportamentos apresentados pelas crianças e adolescentes.
Ø  Compreensão e valorização dos momentos de estudo das crianças
Ø  Resgatar valores até então perdidos ao longo dos tempos.
DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES  
  1º ENCONTRO:
SUBTEMA: (PARA QUÊ ENSINAR VALORES?)
Objetivo:
Ø  Apresentar o projeto expondo o objetivo geral propondo reflexões sobre o valor de se ter limites em qualquer instância da vida.
Ø  Refletir sobre o ensino e a prática de valores dentro da sociedade e, sobretudo nas famílias dos tempos atuais. 
1-Acolhimento: (Mensagem)
       Apresentar o projeto para os pais e representantes explicitando seu propósito.
        Entregar questionário para que possam refletir acerca do tema LIMITES.
        Refletir sobre o tema da mensagem
        Fazer a leitura do texto de Celso Antunes (Para que ensinar valores?)
        Abrir espaço para debate onde todos vão expressar suas opiniões sobre o tema.
        Apresentar em slide sugestões de como transmitir regras e valores de modo significativo para as crianças.
        Apresentar a Ir. Rosangela do CMDC (Conselho Municipal da Criança e do Adolescente) que irá palestrar sobre o tema (“Para quê ensinar valores”?)



2º ENCONTRO:
SUBTEMA: (CONVIVÊNCIA ÉTICA E RESPEITO MÚTUO)
Objetivo:
Ø  Pensar sobre como deve ser a conduta do ser humano, refletindo sobre a necessidade de produzir comportamentos éticos e de cidadania em qualquer esfera em que faça parte.
   Acolhida: Fazer a leitura da mensagem (As pequenas coisas...)
       Propor uma reflexão conjunta sobre o tema do texto levando em conta o pensamento de que alem da família e a escola, a comunidade também deve intervir na construção do sujeito que dela faz parte.
       Registrar as falas dos participantes.
         Assistir a um trecho do filme do Homem Aranha, depois refletir sobre o conteúdo trazido pela cena, relacionando-o com o compromisso de todos em zelar pela boa educação das crianças que fazem parte do nosso convívio.
       Apresentar o Dr. Gumercindo que irá palestrar sobre o tema (“Convivência ética e respeito mútuo”.)
3º ENCONTRO:
 SUBTEMA (HORA DE ESTUDAR)
Objetivos:
Ø  Refletir sobre a postura estudantil nos tempos atuais.
Ø  Compreender a importância do estudo para além da escola e seu papel de pai e de mãe neste processo.
1-    Acolhida: Assistir ao vídeo Vida Maria
      Discutir sobre a mensagem trazida pelo filme
      Levantar opiniões acerca do questionamento:
       E vocês diante do interesse ou desinteresse dos filhos de vocês em estudar, como reagem?
        Entregar a cada pessoa um pedaço de papel para que registre o que faz diante dessas situações e depois socializar as respostas de cada um.
      Após, apresentar a coordenadora Bárbara Brasil que irá palestrar sobre o tema do encontro. (Hora de estudar)
4º ENCONTRO
SUBTEMA: (O VALOR DA PERMISSÃO)
Objetivos:
Ø  Compreender as várias formas de se dizer não para os filhos.
Ø  Refletir sobre a importância da parceria “pai e mãe” na educação dos mesmos.
Ø  Identificar situações em que seja necessária firmeza de atitude por parte do adulto.
Acolhida: mensagem (texto Içami Tiba)
Realizar reflexão sobre o conteúdo do texto questionando:
Vocês concordam com autor na questão da atitude dos pais diante de algumas coisas erradas dos filhos? Por quê?
Quando vocês se deparam com situações como essa, o que julgam correto fazer?
Após as discussões, passar a música do grupo Legião Urbana (Pais e Filhos)
          Apresentar o psicólogo João Batista que irá palestrar sobre o tema.
5º encontro
SUBTEMA: AVALIANDO O QUE FOI APRENDIDO
OBJETIVO:
Ø  Rever tudo que foi discutido ao longo dos encontros do projeto.
Ø  Analisar e registrar quais foram os pontos positivos e negativos da formação.
Ø  Pensar juntos em soluções condizentes com a realidade enfrentada por todos.
Ø  Traçar metas e ações.
      Pedir cada um para resumir em uma palavra o que significou estas palestras formativas durante estes cinco encontros.
      Considerando que uma árvore representa longevidade, prosperidade e esperança, pegar a palavra escrita por cada participante e colar em local visível da escola para sempre lembrar.
      Realizar a leitura da mensagem (COMO A PERSEVERANÇA DOS PÁSSAROS)
       Refletir sobre o tema da mensagem relacionando-o com as experiências vívidas durante as etapas do projeto.
      Finalizar abrindo espaço para quem quiser dar depoimentos, passar a mensagem “A LIÇÂO DOS GANSOS”, e em seguida despedida dessa etapa do trabalho com sorteio e confraternização entre todos
 ATIVIDADES DO PROJETO VOLTADAS PARA OS ALUNOS
Objetivos:
Ø  Desenvolver comportamentos de participação, cooperação e respeito com os colegas e demais pessoas.
Ø  Compreender os limites existentes na escola e a importância deste em um contexto coletivo e individual.
Ø  Pensar sobre as conseqüências que o mau comportamento produz.
Ø  Compreender a importância do trabalho em grupo.
 DESENVOLVIMENTO
1ª ETAPA:
Encaminhar questionário para os alunos favorecendo uma reflexão acerca do tema do projeto, para que possam refletir também sobre sua própria conduta do dia a dia na escola.
Após, cada professor irá reunir com sua turma e discutir sobre o tema propondo uma reflexão profunda acerca do assunto.
2ª ETAPA
Convidar o psicólogo Dr. João  para ministrar uma palestra com os alunos da escola envolvendo o tema “LIMITES”.
3ª EPTAPA
No decorrer das ações, a escola deverá promover atividades onde os alunos participarão como oportunidade de se relacionar mutuamente com os colegas e amigos, valorizando-os, valorizando escola e assim melhorando o aprendizado.
Algumas das atividades:
Apresentação das histórias aprendidas com o projeto de leitura.
Gincanas esportivas
Oficinas de manipulação de sucatas e outros materiais.
Atividades de artes visuais: Pintura


















REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 Kakazu, Elena Harumi, Watanabe: Carência de Limites e Valores Morais?

Picado, Luís: Indisciplina em Sala de Aula; Uma Abordagem Comportamental e Cognitiva. Pub.04/07/2009.
Tiba, Içami. Disciplina, Limites na Medida Certa (novos paradigmas). Ed.rev.85ª. Ano pub.2006. Edit. Integrare.
Antunes, Celso: textos
Vasconcelos, Celso dos S. Os desafios da Indisciplina na Sala de Aula e na Escola.
Fonte: http;//www.google.com.br

















ANEXOS










ESCOLA M. JANDIRA PINHEIRO
RIACHO DO MEL-IRAQUARA BAHIA
Projeto Institucional                           Tema: LIMITES
                         QUESTIONÁRIO PARA OS PAIS
1.    Pra você o que é ter limite?
______________________________________________________________________________________________________________
2.    Você acha que seu filho é uma criança que tem limites? Por quê?
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3.    Você ajuda seu filho com o dever de casa?
_______________________________________________________
4.    Ensina para ele a importância de estudar?
_______________________________________________________
5.    Você acha importante o envolvimento da família e da comunidade com a escola?Por quê?____________________________________
______________________________________________________________________________________________________________
6.    O que você acha da escola que seu filho estuda?E em que precisa melhorar?
__________________________________________________________________________________________________________________
7.    Em sua opinião, o que a escola deve fazer para conter o mau comportamentodosalunos?_______________________________________________________________________________________




ESCOLA M. JANDIRA PINHEIRO
RIACHO DO MEL-IRAQUARA BAHIA
Projeto Institucional                           Tema: LIMITES
QUESTIONÁRIO PARA OS ALUNOS
1.   O que você acha da escola em que você estuda?

   ___________________________________________________________
2. Como gostaria que ela fosse?
_________________________________________________________________________________________________________________
2.   Você acha que seus colegas são bem comportados?Por quê?
___________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________
4. Você se considera um bom aluno?Por quê?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
   5.  Para você o que a escola deve fazer para acabar com o mau comportamento e as brigas dos alunos?

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As pequenas coisas...


       Eu tinha, na parede da sala, um grande quadro. Era uma paisagem com flores silvestres e um beija-flor sugando o néctar de uma delas.
O quadro estava pendurado por um cordão de seda e, certo dia, sem que ninguém tocasse, caiu, ficando em pedaços.
Fui verificar a causa do desastre e notei que uma pequenina traça roera o cordão e... era uma vez um lindo quadro...
Às vezes, em muitas vidas, acontecem coisas desastradas por um simples mal-entendido, ou uma palavra dita sem reflexão, ou um ato praticado impensadamente.
E destrói-se uma boa amizade, a felicidade de um lar e, quantas vezes, vidas são danificadas porque alguém deixou de corrigir uma criança que trouxe para casa um brinquedo roubado, um troco a mais do padeiro por engano, ou, ainda, porque alguém se embriagou, tendo começado por um pequeno gole.
Por isso, tome cuidado com as pequenas coisas, com as pequenas traças, capazes de destruir grandes e belos quadros. Leve em consideração a advertência das sagradas escrituras: “Uma pequena fagulha põe em chamas uma grande floresta”. (Tiago 3,5)
                                

                                                         Corina M. de Carvalho Artur Alvin - SP





Por que ensinar valores?
Dizer a uma criança de cinco anos para que coma salada, porque salada “faz bem” não a induz a devorá-la. Se o fizer, fará para agradar a mãe ou, pior ainda, comerá salada “apesar de detestá-la”, porque ainda que não ouse revelar, tem medo da mãe. A criança não gosta das saladas não porque a química que compõe seu organismo a rejeita, mas sim porque não compreende porque deve comer salada. As palavras da mãe não garantem a convicção e em seu nível de conhecimento, comer salada não faz qualquer sentido, ao contrário, por exemplo, de entupir-se de guloseimas. Em verdade, quem recusa a salada na criança não são as suas células gustativas que caracterizam o paladar, mas seu cérebro, pois o cérebro humano jamais aceita o que não lhe faz pleno sentido.

A referência à salada e a circunstância da criança são apenas exemplos simbólicos. Em qualquer idade, somente gostamos do que possui sentido e por esse motivo não somos capazes de decorar um punhado de palavras esdrúxulas, como por exemplo “murufratagitrari, brucutrape, saratripiu”, mas guardamos com carinho o recado gostoso de que “amanhã será domingo de sol e a praia nos espera”. Se pensarmos bem, a aparente dificuldade da memória para registrar os dois recados acima é absolutamente a mesma, mas fixamos a segunda e não a primeira porque a segunda faz sentido. Em síntese, o “combustível” do cérebro humano é sempre a “significação” e quando tentam nos enfiar na memória frases sem essa essência, reagimos como reage a criança diante da salada imposta.

É por esse motivo que é importante ensinar valores.

Os valores não são, como habitualmente se pensa, atributos desejáveis ao ser humano, ou fundamentos da dignidade da pessoa, ou objeto de escolhas morais, ou qualidade que pode fazê-lo mais ou menos bonito no contexto social. Ao contrário, os valores são os alicerces da humanidade, a essência da preservação da espécie e o “alimento” que integra e faz prosperar os grupos sociais. Mais que isso, “Valores” são, em última instância, aquilo que pode ser vivenciado como algo que faz sentido e, dessa forma, como tudo quanto dá razão à vida. A vida biológica do homem, tal como a vida biológica da mosca, não necessita ser vivida. Representa simplesmente uma circunstância evolutiva, um acidente orgânico e, dessa forma, basta durar apenas o tempo para se reproduzir. Com essa missão orgânica concluída, a vida não tem mais motivo e morrer ou não constitui apenas um acidente que termina um outro que a gerou.

Mas, o homem não é apenas constituído por uma vida biológica. É uma vida que alcança a plenitude do sentido porque ama, sofre, constrói, se zanga, se surpreende, foge da tristeza, anseia pela felicidade, cultiva a simpatia, exibe compaixão, embaraça-se, assusta-se com a culpa, cresce com o orgulho, mortifica-se com a inveja e por isso tudo causa espanto e admiração, indignação ou desprezo. Sem sentir-se “inundado” pelas emoções e pelos valores, a vida não é vida e se fosse possível não tê-los, bastava ao homem passar pela vida e não viver”.

É por esse motivo, insistimos, que é importante ensinar valores.

Mas se não se duvida dessa importância, é essencial que se descubra que ensinar valores tal como se insiste com a criança que coma salada, implica em sua rejeição ou, pior ainda, em um domínio sem compreensão, uma aprendizagem sem significação, logo rejeitada pelo cérebro. Valores não se ensinam, pois, com conselhos.

Nada contra os conselhos. Se bonitos e bem intencionados até que não ficam mal em quem quer que seja. Mas, acredita-se que possam ser “apreendidos” representa uma outra história. Os valores, tal como as saladas, precisam de momentos certos para serem mostrados e, sobretudo, necessitam de exemplos para serem explorados, circunstâncias específicas para que sejam compreendidos, ambientes emocionalmente preparados para que sejam discutidos. Assim como não se discute a boa intenção da mãe em tentar empanturrar seu filho de cinco anos de saladas, também não se discute a intencionalidade de se ensinar valores de forma discursiva. Isso até pode ser satisfatório para a consciência de quem transmite, mas certamente é inútil para o cérebro de quem acolhe. Se é que acolhe.

LIMITES COERENTES

        Os limites são um dos pilares para uma boa educação, pois fornecem aquele sentido de segurança física e emotiva de que ela necessita para aprender as grandes lições do autocontrole e do comportamento ético.
Mas justamente porque ajudam a formar a estrutura da personalidade, os limites devem ser coerentes. Os pais nunca devem esquecer de que justamente eles devem ser exemplos pelos mesmos limites.
Enquanto cresce, um filho deve ser sempre envolvido na compreensão e na aceitação de seus limites. Os “não” devem encorajar o contato e não o afastamento, atrair os filhos para a reflexão...
Geralmente os “não” dos pais chegam depois do “por que?” dos filhos. Eles têm direito a uma resposta.
É importante levar em conta a personalidade e o temperamento individual dos filhos. Os limites devem ser, num certo sentido, feitos na “medida”.
Tudo isso requer um tempinho e trabalho maior do que aquilo que se gastaria esbravejando ou ameaçando punições, mas constitui o “coração” da arte da educação.
                                                                           Anônimo




IMPORTANTE LEMBRAR

1) Ensinar que todos os indivíduos têm direitos e deveres.
2) Facilitar a compreensão de que os direitos de um acabam onde começam os direitos do outro. Quem não respeita esta regra geralmente são pessoas desagradáveis, inconvenientes, desajustadas, que não sabem se comportar em situações como em filas ou no trânsito.
3) Deixar claro que muitas vezes é necessário dizer e ouvir um “não” e que vamos ouvir esta palavra muitas vezes em nossas vidas (na escola, no trabalho, etc.).
4) Que podemos fazer muitas coisas, mas não todas.
5) Que é necessário tolerar a aprender a conviver com pequenas frustrações, pois elas fazem parte de nossas vidas.
6) Ensinar que muitas vezes é necessário adiar uma satisfação e que temos de esperar os momentos mais adequados para determinadas atividades, evitando o imediatismo.
7) Perceber a diferença entre necessidade e desejo (o calçado é necessário, o tênis que custa mais que salário mínimo é desejo).
8) Aprender a conviver com as diferenças sócio-econômicas típicas de nossa sociedade e que isto se reflete em diversos aspectos de nossas vidas, como padrões de consumo, por exemplo.

Os limites ensinam a criança a ter comportamentos adequados, a se proteger contra situações de risco e a respeitar os demais. Colocar limites é, portanto, um investimento. Sem eles estaremos criando filhos difíceis, alunos problemáticos e adultos desajustados socialmente.

As crianças e jovens precisam de limites, embora sistematicamente os contestem, o que é absolutamente normal e esperado.


Grupo de estudos: Nivaci, Mileni, Ivone, Ilzete e Maria Elza



Plano de aula (história)


PLANO DE AULA
Disciplina: História
Ano: 3º
Tema transversal: Trabalho e Consumo
Objetivo:
 Comparar o modo de vestir de antes com o modo de hoje.
Conteúdos:
Trabalho, consumismo e os diferentes modos de vestir de antes e de hoje.
Metodologia:
1ª aula
Questionar os alunos:
*     Será que antigamente as pessoas compravam roupas prontas ou mandavam costurar?
*     Onde compravam os tecidos para mandar fazer?
*     Como eram as roupas dos homens?
*     Será que as roupas das pessoas muitas roupas igual tem hoje? Por quê?
*     Será que os ricos vestiam igual aos pobres?Por quê?
*     Os tecidos são feitos de quê?
        Propor que os alunos falem os nomes das roupas que as pessoas usam hoje;
        Listar os nomes em papel metro e expor na sala.
2ª aula
        Solicitar que pergunte a seus avós o nome e os tipos de roupas que de antigamente e registre no caderno para trazer para sala.
        Pedir que comparem com os tipos de roupas que estão em uso atualmente questionando-os:
*     O que vocês perceberam?
*     Será que hoje a variedade de roupa é maior?
*     Onde é mais caro?
       Caso não saiba dizer, o professor irá explicar a questão da moda, marca, etc.
3ª aula
        Solicitar que peçam retalhos  de panos a alguém da comunidade para trazer para a sala.
        Propor que monte um painel com esses retalhos e exponham na parede da sala.
4ª aula
        Convidar uma pessoa idosa da comunidade que sabe para vir a sala relatar como as pessoas se vestiam antigamente.
        Incentivar os alunos a fazer questionamentos para a pessoa tipo:
        O nome dos panos que eram usados, como era adquirido, onde compravam, falar um pouco também de como eram feitos os sapatos, quantas roupas uma pessoa possuía e anotar as respostas no quadro.
5ª aula
        Pedir que os alunos tragam para a sala fotos de pessoas que antigamente de seus avós, bisavós e outras pessoas da família;
        Fazer uma observação dos tipos de roupa de hoje com os de antigamente, através das fotos;
       Propor que confeccione um cartaz;
       Pedir que comentem acerca das observações que fizeram;

Recursos:
Papel metro, piloto, quadro, fotos e retalhos.
Avaliação:
        A avaliação será feita através de observação do desenvolvimento dos alunos e participação nas atividades.